quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Araxás

Araxás, porque achas que te abandonei
Pelo beijo de Beija, ou pelo seio que seja
Na montanha dos minérios, a riqueza.
O seio do anseio que semeio
Dentro do meu pobre peito
De simples e humilde mineiro.

Extraindo as riquezas dessa terra
Avistei primeiro o pôr e senti o sol
Que iluminou as façanhas do beijo, do seio, do sexo, de Beija.
Ó, se avisto a montanha sublime, o belo se excita.
A excitação dos Araxás, que acharás, mas que não verás.
Só apenas sentirás... o beijo, o seio, de Beija.
Que seja!

Lourenço Castanho Taques, porque se foi
E levou junto com você... os Araxás
E Inácio Correia Pamplona, porque acabara
Com a vitalidade da idade, da tribo.... os probre Araxás
Quero os Araxás na matriz de Araxá, mas será?

Quem foi que acalmou os ânimos
Do nosso barreiro, da erupção dos minérios
Das riquezas mais belas, que perdemos para a terra
No vulcão dormente, a sensação descrente
De visitar o barreiro dos mineiros.
-E eu posso falar apatita e apatia.

Essa terra tem riquezas, tem minérios
Somos mineiros de minas minadas,
Dominadas e achadas
Buscadas e encontradas, emboscadas.
Somos o desemboco da boca do sexo de Beija.
E que seja o Araxá, a riqueza e a grandeza...
Não insisto na pobreza da nobreza.

Bem, vou buscar os Araxás
E se encontrar, vou me lembrar
Das terras, das belezas, da nobreza
Da sociedade sustentável da antiguidade
Da sabedoria dos rústicos Araxás
Da água, da terra, da boca, do sexo
De Beija.

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