quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Amor cotidiano

Demais é a sua cor que ilumina
O corpo e a voz que me fascina
Ao amar-te e a crer-me na idéia
De que és o sonho que sinto
E que sinto você no canto pedindo
Para amar-te mentindo, e pois que fi-lo
Me vejo e sinto que minto.
Demais é o amor que sinto mentindo
Pois, depois que fi-lo, fito seu olhar
Que ilumina a tênue camada distinta
De qualquer amor de amores que minto
Você é o amor que sinto, com afinco.
Me  vejo sobre a pele que sinta
O amor da juventude, e minta
Para as feras do acaso que voem
Em direção da aurora, e dista
Que se foi e que não mais se ponha, pois minta
para a liberdade distinta
Que só depois de te amar
Amo a mim, e a quem sinta.

Nenhum comentário:

Postar um comentário